sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PARA O MAIOR!

Van Gogh disse que "Após a experiência dos ataques repetidos convém-me a humildade. Assim pois: paciência.
Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida".
Eu gostaria de acrescentar, ao que Van disse, uma frase de caminhão, que diz tudo o que ele mereceria ouvir, "O artista se torna imortal através de suas obras".


















Releitura de Van Gogh




Trabalhos dos alunos de releitura de Van gogh.


Releitura de Van Gogh

Trabalhos dos meus alunos do 2º ano
















Realismo do Ensino


Inteligência
A Epistemologia Genética piagetiana busca explicação para a inteligência humana. Em O nascimento da inteligência na criança Piaget define inteligência “como a busca intencional de meios para atingir um fim” (MONTANGERO e MAURICE-NAVILLE, 1998, p.39).
Baseada nesta explicação de Piaget, acredito que, Comênios “o pai da didática”, de mais de 300 anos atrás, já estava coberto de razão, quando institui 4 elementos importantes da pedagogia“ e um deles, cito agora, “
o realismo do ensino: A aprendizagem deve começar, segundo Comênio, a partir dos sentidos, da percepção, da experiência do aluno, e não a partir de teorias abstratas. Neste sentido, Comênio acusa as escolas de formarem alunos que normalmente só conseguem repetir nomes e conceitos sem compreenderam do que estão falando. Contra isso, ele propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam a partir das
próprias observações e não somente repetindo o que outras pessoas disseram (cap. 18)”.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CONORTE


Na tarde de hoje fomos privilegiados, eu e os meus alunos, pela responsabilidade Sócio ambiental da Conorte, com o projeto “Conorte nas Escolas”, uma ação da conscientização da responsabilidade sócio – ambiental para estudantes. Os alunos assistiram palestras e vídeos sobre educação para o trânsito e meio ambiente.
Nós vivenciamos o que acontece com os ônibus desde a lavagem, limpeza, pintura e consertos em geral.
A equipe responsável foi atenciosa, educada, e teve bastante paciência visto que os alunos estavam cheios de perguntas e eufóricos.
Em seguida o José, a Silvana, Tânia e Emerson confeccionaram brinquedos de garrafa Pet com os alunos. Os alunos receberam um gostoso lanche. E como incentivo para os estudos, ganharam: régua, estojo e lápis.
Os alunos e eu gostamos muito do passeio e ficamos muito gratos a todos.
Gostaria de aproveitar o ensejo e desafiar outras empresas para que estendessem as mãos para a educação porque como Kant nos ensina “O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz”.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O que é um Portfólio de Aprendizagem e para que Serve



O que é um Portfólio de Aprendizagem e para que Serve

Um portfólio de aprendizagem é um espaço para expor os meus trabalhos expressar meus pensamentos sobre o que eu tenho aprendido no PEAD e minhas vivências. A manutenção do blog não é um processo simples pois exige que esteja sempre em dia.Apesar disso, recebo o retorno ao ver que ficou legal, bonito e ver quantas coisas eu aprendi e que me ajudam em minha prática pedagógica.Também serve para mostrar onde devo me aperfeiçoar, para atingir os objetivos propostos do PEAD, e na prática de ensino com os meus alunos.

Reflexão-Síntese sobre as Aprendizagens do Semestre 2009/1


Reflexão-Síntese sobre as Aprendizagens do Semestre 2009/1

O filme de João Jardim, “Pro dia nascer feliz”, retrata as adversidades enfrentadas pelo adolescente brasileiro na escola, tais como: ônibus escolar estragado, distância de casa até a escola, falta de professores, aluna que mata aluna, pais violentos, pais assassinados, escolas depredadas, sem recursos, descaso e abandono das autoridades para com as escolas, violência na escola entre alunos, preconceito entre alunos, bulyng, escola que exige que os alunos precisem ter boas médias porque senão eles não são merecedores de estarem naquela escola.
As adversidades dos professores da escola pública são desmotivação por receber de seus alunos desrespeito e desinteresse pela aula, desgaste físico e emocional, falta de mais recursos (usam só o quadro), evasão de alunos e que no final a professora vê-se obrigada a dar a mesma nota que os demais que participam da aula.
Através de todas estas evidências eu evoco o que Kant nos ensina “O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz. Note-se que ele só pode receber tal educação de outros homens, os quais a receberam igualmente de outros. Portanto, a falta de disciplina, de instrução de certos homens os torna mestres muito ruins de seus educandos. Se um ser de natureza superior tomasse cuidado da nossa educação, ver-se-ia, então o que poderíamos nos tornar. Mas, assim como, por um lado, a educação ensina alguma coisa aos homens e, por outro lado, não faz mais que desenvolver nele certas qualidades, não se pode saber até aonde nos levariam as nossas disposições naturais. Se pelo menos fosse feita uma experiência com ajuda dos grandes e reunindo as forças de muitos, isso solucionaria a questão de se saber até aonde o homem pode chegar por esse caminho. Uma coisa, porém, tão digna de observação para uma mente especulativa quanto triste para o amigo da humanidade é ver que a maior parte dos grandes não cuida senão de si mesma e não toma parte nas interessantes experiências sobre a educação, para fazer avançar algum passo em direção à perfeição da natureza humana. É entusiasmante pensar que a natureza humana será sempre melhor desenvolvida e aprimorada pela educação, e que é possível chegar a dar àqueles forma a qual em verdade convém à humanidade. Isso abre a perspectiva para uma futura felicidade da espécie humana”. Evoquei o que Kant elucidou a respeito da educação mais respectivamente para mostrar que se os nossos governantes estivessem voltados para a educação não haveria casos, como foi mostrado no filme, de alunos de 14 e 16 anos dando respostas do tipo: “Chega na hora de arrumar emprego não tem, então tem que trabalhar na boca do fumo ou roubar para arrumar dinheiro, a gente se diverte com a cara da vítima. Até os políticos roubam e roubam muito e não vão presos. A criminalidade existe por causa dos políticos e vai aumentar”.
Com uma resposta dessa natureza, acredito, sim, que Auschwitz está presente dentre e fora dos muros da escola, está mais do que evidente que os alunos de muitas escolas, de todo o país, são frios e calculistas e deixando seus caráteres manipulados por toda a sorte de maldade, crueldade, drogas de todo tipo e prostituição.
Nossos jovens são brilhantes em sua diversidade, criatividade e possuem sonhos, de realizarem-se profissionalmente. Um dos alunos que vive indiretamente, com a marginalidade, no filme, manifestou o desejo de ser o melhor e o maior no exército. E então, por que não investir na educação? A quem interessa que eles fiquem assim? Sem rumo, sem direção? E se tornam pessoas frias, como os nazistas?
Está evidenciado no texto “Educação Após Auschwitz” “se alguma coisa pode ajudar contra a frieza como condições que a causam é a tentativa de combatê-las antes de tudo no contexto individual”.
“Crê-se que quanto mais bem forem tratadas as crianças, quanto menos forem negadas na infância, mais chances elas terão. Mas aqui também ameaçam ilusões. Crianças que nem desconfiam da crueldade e da dureza da vida são articularmente expostas à barbárie uma vez que deixam a sua proteção. Antes de tudo, é impossível incentivar os pais para o calor humano, na medida em que eles mesmos são produto dessa sociedade e dela carregam os estigmas”.
O que pode ser feito, então, segundo o autor é ajudar na conscientização da frieza em si e apurar os motivos que a ela levaram. E abordou ainda, as possibilidades de conscientização dos mecanismos subjetivos de modo geral, sem os quais possivelmente não existiria Auschwitz. E também afirmou que é primordial o conhecimento desses mecanismos e, ainda, aqueles da defesa estereotipada que bloqueia tal conscientização, isto é, aqueles que defendem o ocorrido.
Escolhi este assunto porque é o que está estampado diariamente em todos os jornais, a frieza, o sadismo, o desamor, o desrespeito de uns para com os outros dentre e fora os muros da escola. No texto Educação após AUSCHWITZ o autor afirma que “a única verdadeira força contra o princípio de Auschwitz seria a autonomia, se é que posso utilizar a expressão de Kant; a força para a reflexão, para a autodeterminação, para a não participação”.
Acho prudente falar o que está no texto “Educação Após Auschwitz” “A educação só teria pleno sentido como educação para a auto-reflexão crítica. Dado todavia que, como mostra a psicologia profunda, os caracteres em geral, mesmo os que no decorrer da existência haverá de concentrar-se na primeira infância, uma educação que queira evitar a reincidência haverá de concentrar-se na primeira infância. Já no texto de Kant “ O homem é a única criatura que precisa ser educada. Por educação entende-se o cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a disciplina e a instrução com a formação. Consequentemente , o homem é infante, educando e discípulo”.
Gostaria de acrescentar também o que disse Kant “Educação é uma arte, cuja a prática necessita ser aperfeiçoada por várias gerações”.
Ao par de tudo isso, temos que plantar a boa semente nos corações de quem ensinamos, precisamos faze-los refletir sobre suas vidas, porque agem dessa ou daquela forma, ir em busca das causas para evitar certas conseqüências desagradáveis. Que tal desligarmos ou trocarmos de programação na televisão fazendo, com que, quem produz certos tipos de programação reflita que este tipo de programa não está agradando, eles terão, então que refazer o planejamento das transmissões de televisão. Cuidar também de algumas modalidades de esporte porque ele é ambíguo, pode despertar coisas boas ou más.
Tudo isso nós podemos aplicar em nossas aulas, em nossas vidas fazer a experiência e esperar a colheita de bons frutos, “PRO DIA NASCER FELIZ”.








Referência
KANT, Immanuel (1724-1804) Sobre a pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontanella.
3ª Ed. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2002.

Reproduzido de ADORNO, T.W. Erziehung nach Auschiwitz, In: -
Stichworte; kritische Modelle 2. Frankfurt, Suhrkamp, 1974. Trad. Por Aldo Onesti.


http://peadportfolio156698.blogspot.com/2009/07/trabalho-de-filosofia.html

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A importância das questões étnico-raciais nos currículos da escola básica




Visto que, os alunos muitas vezes sofrem preconceitos é imprescindível a importância das questões étnico-raciais nos currículos da escola básica. O professor precisa conhecer sua ancestralidade, a história da família, sua ascendência, sua história de vida e ajudar seus educandos a conhecer suas próprias histórias. Portanto, os professores precisam estar bem preparados para este tipo de situação e acabar com a discriminação e o preconceito em sala de aula, mostrar que todos são pessoas importantes “todas as pessoas merecem nossa reverência por mais insignificantes que possam parecer” (Daniel Mundurucu). É preciso valorizar todas as culturas e diversidades, que é por isso, que o nosso país é lindo e grandioso.
Está sendo jogada para as escolas a função que deveria ser da família, a de educar as crianças. E como disse Daniel Mundurucu “Educação cabe à família. Educar é incutir valores nas pessoas. Valores são atributos de pessoas, não de instituições E quando os pais não os têm? Sobra para a instituição escolar. Isso arrepia os educadores, não é verdade? Arrepia por dois motivos:
1. porque o educador passa a ser um referencial para o crescimento pessoal do aluno e2. porque tem que conviver, muitas vezes, com o descaso dos pais e com o enfrentamento de uma realidade para a qual o próprio educador não está preparado".
De acordo com Daniel Mundurucu, é preciso que os alunos busquem a ancestralidade, que isso faz superar crises de identidade e compreender as coisas que são importantes para o povo de cada um e que talvez, isso, crie uma nova identidade para o povo brasileiro. Com essa dica do autor podemos inferir que, temos que dar a devida importância para a inclusão das questões étnico-raciais nos currículos da Escola Básica, no Brasil, e fazer com que os alunos sejam parte da construção de uma nova identidade para o povo brasileiro sem preconceitos e discriminações, um aceitando e respeitando as diferenças do outro.

sábado, 18 de julho de 2009

DIA DA SOLIDARIEDADE


Gostaria de compartilhar com todos como foi o meu trabalho no dia da solidariedade, na escola. Além de ser professora sou também cabeleireira, manicure e pedicure mas atualmente trabalho só como professora. No dia da solidariedade eu usei os meus talentos cortando os cabelos dos alunos, foi muito prazeroso e gratificante.
“Crê-se que quanto mais bem forem tratadas as crianças, quanto menos forem negadas na infância, mais chances elas terão”. Reproduzido de Adorno - Educação Após Auschwitz

sábado, 13 de junho de 2009

SEMANA DA ESPIRITUALIDADE EM MINHA VIDA (NIETE)






Eliana de Pereira Jeck

Eu fiquei completamente apaixonada pelo evento envolvendo espiritualidade na universidade ocorrido na UFRGS no mês de junho de 2009, Núcleo Interdisciplinar de Estudos Transdisciplinares sobre Espiritualidade (NIETE) da Pró-Reitoria de Extensão, e a AME-Brasil através da AME-RS.
A semana da espiritualidade em minha vida não pode ser diferente, foi calma, tranqüila e de um processo de construção de conhecimento, através das experiências, dos estudos e crenças compartilhadas. Mesmo em meio à diversidade todos tinham alguns pontos em comum, o amor, o amor que transcende os seres e a ciências, o diálogo, a palavra que constrói o outro, fazer o bem aos outros e ao planeta.
No evento assisti a dois filmes um deles foi “Crianças invisíveis” o qual retratou a vida de crianças de três classes sociais diferentes e nos três tipos de classes sociais foi possível analisar que elas conseguem, mesmo passando por sofrimentos, levantar hipóteses, construir os seus conhecimentos, aprender e até mesmo salvar vidas.
No outro filme “Tempo de espera tempo de vipássana” mostrou que podemos fazer uma viagem interior e encontrar o equilíbrio dentro de nós e de nos conhecermos, saber os nossos desejos e ser pessoas resolvidas, curadas mentalmente, “mente sana in corpore sano”, espiritualmente e afetivamente libertando-nos do presídio interior.
Vários assuntos mostram que a terra parece estar fora de equilíbrio, devido à ganância, a violência, o desamor, a falta de ética, valores corrompidos, mas a terra poderá voltar a ter equilíbrio se respeitarmos o próximo como a nós mesmos como o Mestre Jesus nos ensinou e também aos outros seres e ao nosso planeta.
Antes de dar minha aula farei uma oração para que o Espírito Santo me ilumine e eu consiga estar tranqüila, equilibrada para usar palavras que construam e não destruam meus alunos como foi dito pela Leda.
Na minha prática de aula irei fazer meditação com os meus alunos por alguns minutos, tenho fé que eles conseguirão ver as coisas com mais clareza e calma e também despertarei neles o senso crítico para que eles possam mudar a realidade dando um sentido de amor, respeito e alegria.
“A meditação é a transformação das impurezas do ser, na expressão do amor universal e do serviço à humanidade”.
Por enquanto isto é um sonho, mas como Dada Tapesh disse “Você nunca está só ou abandonado. A força que guia as estrelas guia você também”.
“Quando sonhamos sozinhos, é um simples sonho, mas quando sonhamos juntos já é uma realidade”.
“A visão transdisciplinar é resolutamante aberta a medida que ultrapassa o campo das ciências exatas devido ao seu diálogo e sua reconciliação, não apenas com as ciências humanas, mas também com a arte, a literatura, a poesia e a experiência interior”. (Art. 5º Carta Congresso de Arrábida, 1994).


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


Trabalho em equipe: uma competência a desenvolver

Curso de Extensão
VISÃO GERAL DE GRUPOS E EQUIPES

Eliana de Pereira Jeck
Roberto Schultes Borges


Um grupo é um conjunto formado por duas ou mais pessoas que, para atingir determinados objetivos, necessita algum tipo de interação. Exemplo: Amigos que se reúnem nos finais de semana para jogar futebol, pode ser considerado um grupo na medida em que necessitam um dos outros para poder se divertir.
Normas conhecidas por membros do grupo, quase sempre são seguidas à risca (Como as regras do Futebol).
Os grupos têm um poder muito forte nas organizações e este poder pode ser utilizado em favor da busca do cumprimento de objetivos organizacionais ou contra esses objetivos.
Para administrar pessoas, devemos compreender que o grupo possui uma visão global ou sistêmica, e o caminho mais adequado para conseguir estabelecer padrões de comportamento desejáveis em uma organização.
A comunicação constitui um elemento que favorece o adequado gerenciamento. Conhecendo os grupos, as regras, é possível estabelecer normas de comum acordo que favoreçam as metas organizacionais.
McDougall (1987) pensa que quando o grupo está organizado, as tendências degradantes são minimizadas e produz Espírito Grupal.
A que conclusão se chega sobre o comportamento?
Pois a de que a maneira como as pessoas percebem o mundo é mais resultado do processo de interação e construção coletiva, que de sua individualidade.
Que importância tem um psicólogo que trabalha em organizações?
Que as normas na sua organização têm de fazer parte de um processo interativo entre a administração, os grupos e as pessoas. Participação e diálogo são as ferramentas fundamentais para obter tais resultados.
Para compreender o funcionamento dos grupos é necessário entender a natureza da influência social. Coordenar as atividades de grupo exige um processo de influência sobre os demais. Quer dizer que os grupos tendem a se ajustar entre seus membros influenciando-se mutuamente para alcançar os seus fins.
A correta percepção sobre as aspirações dos outros pode levar a condutas que repercutem positivamente na consecução dos objetivos organizacionais, porque geram também realização de objetivos individuais, muito benéfica para todos.
Existem fortes correlações entre coesão e poder do grupo. Quanto mais coeso é um grupo, mais poder ele exercerá sobre os demais e maior será a resistência interna às mudanças no próprio grupo.
Essa dinâmica é fundamental, tanto para preservar a democracia política, quanto para garantir a flexibilidade necessária à sobrevivência das organizações.
Foi entendido que a produção aumentava devido a fatores psicológicos, como a presença dos investigadores e pelo interesse que os trabalhadores demonstravam por estarem participando de uma pesquisa. Não se sentiam apenas como trabalhadores comuns, mas como pessoas que estavam ajudando pesquisadores da universidade a descobrir coisas novas.
Então, uma nova pesquisa foi estruturada. Nesta nova, havia um controle da luminosidade e os pesquisadores podiam contar as peças que cada moça produzia. Introduziram certos melhoramentos nas condições funcionais, como períodos de descanso, menos horas de trabalho por dia, lanches. O resultado foi um aumento tanto na produtividade, quanto na satisfação das trabalhadoras com respeito ao trabalho.
Quando suspenderam todas as melhorias, as trabalhadoras continuaram satisfeitas e aumentando a produtividade. A atenção que recebiam dos supervisores e dos pesquisadores eram tão importantes quanto as condições materiais de melhoria do trabalho.
A pesquisa durou 6 anos e resultou na criação de uma escola: Escola de Relações Humanas.
Foi a descoberta prática do quanto variáveis psicológicas podiam influenciar na produtividade.
A comunicação não é uma tarefa facial, mesmo sob as melhores condições. O processo de comunicação consta dos seguintes elementos: emissor, receptor, mensagem e codificação.
Os membros dos grupos não precisam estar presentes para realizar as tarefas, surgiram novas formas de grupalidade. Tecnologias da comunicação como videoconferência, fax, escâner, base de dados de informação, correio eletrônico, internet, estão permitindo que seus membros colaborem e compartilhem conhecimentos de forma mais rápida apesar da distância.
O líder geralmente é a pessoa que tem a possibilidade de melhor refletir as aspirações do grupo a que pertence. Nem é o mais inteligente, nem o mais bonito, nem o mais radical ou conservador, na maioria das vezes exerce esse papel aquele que melhor síntese faz das aspirações do grupo.
Em sistemas institucionais, exercer liderança significa estar centrado nos grupos, podendo ou não possuir cargos ou apoio institucional. É o processo, a maneira de lidar com as pessoas.
Definem o grupo de trabalho como uma entidade social, para que o objetivo da organização seja atingido.
A palavra equipe é usada para definir conjuntos de pessoas que trabalham num mesmo departamento ou seção, sendo que elas nem tem um objetivo comum diferenciando grupos de equipes. Nos grupos, a realização do trabalho depende fundamentalmente do esforço individual, enquanto que na equipe, depende tanto do esforço individual como do esforço conjunto.
Os membros do grupo se responsabilizam apenas pelos seus resultados. Nas equipes de trabalho, a responsabilidade pelo resultado final é compartilhada. Como as equipes têm objetivo de trabalho compartilhado, a relação entre o esforço individual e o objetivo geral é mais próxima do que nos grupos.
Uma equipe é formada por grupos, porque através de seus esforços individuais e setorizados, atingirão suas metas compartilhando-as. Então teremos como objetivo o esforço coletivo tornando-se uma equipe.
Nos grupos força tarefa, o elemento priorizado é objetivo a ser alcançado, como por exemplo, apagar um incêndio. Quando o objetivo é atingido, a equipe se desfaz, o qual não é o caso dos Bombeiros, mas talvez em uma Comunidade ou Bairro.
Deve haver negociação quando os membros da equipe não concordam com as decisões para redefinir as regras, fazendo parte do processo de formação da equipe. A troca de informações identifica uma concordância com as metas e objetivos. As lideranças, tendo sido aceitas pelos membros, definem os papéis, tarefas e responsabilidades de cada um, favorecendo os objetivos da equipe. Uma vez tendo sido aceitadas as normas, o grupo está voltado para a realização de tarefas.
A última fase do processo é a desintegração. Esta fase ocorre quando os objetivos da equipe são atingidos. Contudo, a efetividade desta equipe de trabalho é um indicador de eficácia de trabalho temporário.
O último elemento da estrutura das equipes é o prestigio, que pode ser compreendido como o reconhecimento social dado a um membro ou à equipe como um todo. Considerando que o prestigio é o reconhecimento de alguém, não pode ser imposto pela organização. O que a organização (No nosso caso os Colegas do Curso) pode fazer é sinalizar os aspectos valorizados por ela e que tornariam o individuo merecedor de reconhecimento.


O FUTURO DA LABORALIDADE

Como diz o filósofo Edgar Morin, "informação não é conhecimento; conhecimento é informação processada". Entende-se que o processador mais importante de informações é o individuo e, para tanto, a escola deve preocupar-se em preparar um bom processador ao invés de formar um armazenador de informações.
Saímos da Era do Fordismo para uma situação em que se espera que o trabalhador tenha opinião, tome decisões e assuma riscos.
A necessidade organizacional no qual estruturas e processos sejam facilmente reestruturados, onde a liderança do futuro é a capacidade de gerenciar mudanças em função da dinâmica das estratégias.
No processo de mudança, as estruturas organizacionais demonstram dificuldades de adaptação às mudanças entre a tecnologia, pessoas e as tarefas por elas executadas.
Com a necessidade de se repensar as organizações, novas formas de estrutura são caracterizadas por uma desverticalização estrutural e poucos níveis hierárquicos, é uma forma de cooperação de empresas, pessoas ou instituições; voltada para os clientes onde sua satisfação mostra-se a eficiência organizacional; onde as pessoas não são controladas pela equipe responsável pelo gerenciamento do negócio.
A preparação das pessoas torna-se a base de sustentabilidade para a geração de vantagens comparativas do mercado concorrencial. As habilidades requeridas estão se modificando rapidamente. Saber trabalhar em equipes; conhecer todo o processo produtivo ser multifuncional e interdisciplinar; pensar globalizante e a necessidade da autonomia para a formação de uma identidade organizacional.


EQUIPE (Empregabilidade X Empresabilidade)

Onde se cultivam as Cinco Raízes?
A empregabilidade, experiência profissional, competências, comportamento, rede de contatos e o capital acumulado.
As premissas básicas necessárias para esse novo modelo são a obtenção da educação de base, cultura geral e visão de futuro, aprender a aprender, competência humana; esforços à mudança e à comunicação.
Responsabilidade pelo alcance de metas; auto-desenvolvimento, saber dar e receber feedback, atualizar-se sempre; Iniciativa, para concorrer a uma oportunidade de trabalho.
Formação acadêmica, pós-graduação e conhecimento de idiomas.
Flexibilidade/adaptabilidade/capacidade de trabalho em equipe; para não perder empregabilidade.
A acomodação em uma mesma função, falta de energia para o trabalho e falta de visão social é o maior desafio das organizações.
É fundamental que as empresas precisam despertar para a necessidade de desenvolver, investindo na qualificação de seus quadros para se manterem competitivas. Necessitam de profissionais com qualidade no trabalho para se desenvolver, correspondendo às expectativas da organização.
A exigência com relação ao perfil dos profissionais é muito grande. O resultado dessa política é o desestímulo do profissional. A empresa faz com que procure outra colocação, que lhe ofereça oportunidade de desenvolver.
E fundamental que as empresas incorporem novas tecnologias nos processos produtivos, mas é vital que saibam como aproveitar o conhecimento humano disponível em seu ambiente.
O capital humano é considerado a principal fonte para o crescimento organizacional, já que o diferencial está centrado no saber.
Com a competitividade empresarial aproveitando seus talentos, convergindo conhecimentos para a permanência num mercado cada vez mais voltado à criatividade e inovação.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em consideração a todo o conteúdo, que nos foi proporcionado pelo CINTED/NUTED, onde lemos e estudamos, chegamos a uma conclusão em que o Trabalho em Equipe com a formação dos Grupos neste Curso foi o maior conhecimento recebido e introduzido para o futuro de nossas experiências de Estudo a Distância e com certeza iremos bem além a nossas Carreiras.


BIBLIOGRAFIA

Somente os textos por CLÁUDIA ZANK, fornecidos no Curso EAD Trabalho em Equipe, no Aplicativo ETC:
- GRUPOS E EQUIPES DE TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES (Aula 1);
- O Trabalho em Equipe (Aula 1);
- EMPREGABILIDADE X EMPRESABILIDADE (Aula 2);
- O FUTURO DO TRABALHO, MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS E AS NOVAS HABILIDADES GERENCIAIS (Aula 2);
- Competências para a laboridade (Aula 3).

APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

Na sala do CINTED/NUTED da UFRGS dia 27/01/2009.

Férias


Gostaria de compartilhar esta mensagem que recebi da professora Geny.

Teu Livro

A existência na terra é um livro que estás escrevendo... cada dia é uma página... cada hora é uma afirmação de tua personalidade através das pessoas e das situações que te buscam.
Não menosprezes o ensejo de criar uma epopéia de amor em torno de seu nome. As boas obras são frases de luzes que endereças à humanidade inteira.
Em cada resposta ao outro, em cada gesto ao o semelhante, em cada manifestação do teu ponto de vista, em cada demonstração de tua alma, grafas com tinta perene, a história de tua passagem.
Nas impressões que produzes, ergue-se o livro dos teus testemunhos.
Não desprezes assim, a companhia da indulgência, através da senda que o Senhor te deu a trilhar.
Vive, com Deus na intimidade de teu coração, não te afastes Dele em tuas ações de cada dia e o livro de tua vida conveter-se-à num poema de felicidade e um tesouro de bênçãos. (Emmanuel)

Com carinho um grande abraço.

Geny Schwartz

PEAD/FACED/UFRGS